O atual Prefeito de Diamante, já reeleito, Hércules Barros Mangueira (PMDB), confirmou oficialmente ao portal DiamanteOnline, no ultimo sábado 03, quem será seu candidato à sucessão municipal para as eleições 2012. Trata-se da ex-secretária de saúde do Município, Marcília Mangueira Guimarães que havia pedido o seu afastamento do cargo ocupante nesta última quarta-feira.
Hércules revelou que não havia adiantado quem seria seu candidato, porque estava precisando muito da administração de Marcília na Secretaria Municipal de Saúde, uma vez que ela teria que ausentar-se mais cedo do seu trabalho, prejudicando a saúde local. A expectativa agora é quanto ao nome do vice, que pode ser alguém do próprio grupo político do Prefeito.
Na história da política diamantense a última mulher eleita foi Maria Plácida Barros, em 1976, que ocupou a chefia do executivo municipal até 1982.
Diante dos fatos históricos ora mencionados, percebe-se que, se prevalecer o desejo da população diamantense, assim como fez ao eleger Dilma Rousseff, presidenta do Brasil, Diamante poderá ter pela segunda vez uma mulher governando o Município.
Além de prima do Prefeito Hércules Barros Mangueira, esta detém do chefe do executivo municipal inteira confiança; além, evidentemente, da sua competência técnica e administrativa que tem para gerir a máquina administrativa.
Nesse cenário, indiscutivelmente, o nome mais forte que o Prefeito teria para escolher para disputar a vaga recaia sobre Marcília Mangueira, que vem tendo um excelente desempenho frente à gestão da saúde no Município.
Cotas para mulheres
É bom lembrar que a ocupação de cargos públicos por mulheres tem tido bons resultados e boas avaliações. Nesse sentido, para reforçar a presença feminina na política, a reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional no ano de 2010, fez uma pequena mudança na legislação no que se refere às "cotas" para mulheres.
Antes, a lei determinava que os partidos deveriam "reservar" no mínimo 30% e no máximo 70% das vagas para as candidaturas de cada sexo às assembléias legislativas, câmaras municipais, à Câmara Legislativa e à Câmara dos Deputados. Agora, a expressão utilizada é a de que os partidos devem "preencher" esses mesmos percentuais.
Números
As mulheres somaram 13,94% e 12,67% de participação nas eleições para deputados estadual e federal em 2006, e 21,4% na disputa para as câmaras municipais em 2008.
No caso das disputas para deputados, o número mais recente é praticamente o dobro do registrado em 1994, que foi respectivamente de 7,17% e 6,15%. Já em relação aos vereadores, os dados completos mais antigos são das eleições de 2000, quando as candidatas corresponderam a 19,1% do total.
Ao menos nas três últimas eleições municipais (2008, 2004 e 2000), o número de candidatas a vereador nunca chegou a corresponder a 30% do total, nem a 30% do número de homens na disputa. Analisados mais de perto, os números mostram que a participação feminina na política está longe de corresponder a uma situação próxima à igualdade.
Em 2008, três municípios brasileiros não tiveram nenhuma candidata à câmara municipal: Cacimbas (PB), Caseiros (RS) e Carnaubal (CE). Na mesma eleição, em nenhuma cidade do país o número de candidatas sequer foi igual ao número de candidatos a vereador. E, em outras 22 cidades, apenas uma mulher tentou se eleger vereadora.
Diante da revelação da candidata a sucessão Municipal ao executivo, a comunidade diamantense ficou feliz com os fatos revelados, esperando e acreditando que a mesma, sendo eleita dará continuidade e aperfeiçoamento aos trabalhos da atual gestão.
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