A Paraíba será o primeiro estado brasileiro a usar
exames de DNA para identificar crianças e adolescentes desaparecidos, através do
programa DNA-Prokids, atualmente implantado em 15
países.
O acordo, que deve ser assinado em agosto, foi firmado
entre a Universidade de Granada, na Espanha, e a Secretaria de Segurança e
Defesa Social (Seds).
A informação foi confirmada na tarde da última
segunda-feira (11), quando técnicos da Polícia Científica (IPC) se reuniram com
representantes do Ministério Público da Estadual, Polícia Rodoviária Federal,
conselhos tutelares e Ministério Público do Trabalho e apresentaram o
programa.
A perita do Laboratório de DNA do IPC, Silvana Araújo,
disse que “o programa DNA-Prokids será uma valiosa ferramenta de combate ao
tráfico internacional de crianças e adolescentes no mundo”.
Silvana, que é doutoranda na Universidade de Granada,
onde o projeto foi iniciado em 2004, informou que os pais que tiverem filhos
desaparecidos no estado deverão procurar o laboratório para que seus perfis
genéticos sejam inseridos em um banco de dados internacional, através do qual a
criança ou adolescente poderá ser localizado.
O diretor do IPC, Humberto Pontes, explicou que a
Paraíba não terá custos para a implantação do projeto. “Nossa parte será
disponibilizar o Laboratório de DNA do IPC e os nossos peritos, hoje
reconhecidos internacionalmente pela qualidade do trabalho desenvolvido”,
explicou o diretor do IPC, Humberto Pontes, dando a entender que a Paraíba não
terá custos para a implantação do projeto.
Humberto disse que caberá a Universidade de Granada a
disponibilidade dos kits para a coleta do material para exame e a formação
metodológica para coleta e análise, de modo que as informações recolhidas sejam
compatíveis com os bancos de dados internacionais do programa.
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